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terça-feira, 25 de setembro de 2007

Entrevista: Constantino Júnior, presidente da Gol

Em 16 de agosto, no Grand Hyatt São Paulo, a ABGEV realizou o "Café com o Presidente".
Uma oportunidade para os gestores associados à entidade entenderem um pouco mais sobre o caos aéreo que se instalou em nosso país, como também outras questões como fee, Varig e GDSs.
Leia a seguir algumas perguntas realizadas ao presidente da Gol durante evento exclusivo aos associados da associação:
Diante do cenário de caos aéreo dos últimos meses, como os gestores podem administrar a insegurança e o medo de seus passageiros? E em relação à infra-estrutura aeroportuária, temos pistas adequadas?
Constantino Júnior – Houve uma conjunção de fatores que levou o setor a esta crise. A reforma de Congonhas ocorreu num período atípico de chuvas, gerando ainda mais transtornos. As aeronaves da GOL e da VARIG têm maior capacidade de frenagem – isso resulta num pouso brusco, mas é eficaz e seguro. Pistas mais escorregadias interferem no pouso, por isso, nossos pilotos são orientados a não pousar sob fortes chuvas. Quando iniciamos essa política, fomos muito criticados, mas não hesitei, pois se tratava de uma questão de segurança.

Com o direcionamento e reposicionamento da malha aérea e com a “crise” da aviação, as tarifas devem sofrer aumento?
CJ – O reposicionamento da malha aérea pode diminuir o número de passageiros por vôo, o que pode resultar em um aumento nos preços das passagens. No caso da GOL, no entanto, esses preços devem continuar baixos para garantir o aumento da demanda. Se de fato houver reajuste, não será significativo.

O mercado ainda não conseguiu perceber o posicionamento comercial da VARIG. Qual o planejamento estratégico para a companhia? A estrela da VARIG vai brilhar?
CJ
– Adquirimos a companhia em abril em meio a uma crise de mercado. Estamos comprando novos equipamentos e melhorando os já existentes. Até dezembro de 2007, mais sete aviões estarão em operação, com estrutura reformada e um serviço diferenciado. Nosso serviço de bordo, por exemplo, será mudado em outubro, assim como os uniformes de nossos funcionários. Inauguramos salas VIP’s nos principais destinos nacionais e, até dezembro de 2007, a VARIG estará voando para Paris, Roma, Londres, Madri, Cidade do México, Montevidéu e Santiago do Chile. Estão sendo feitas modificações no site que temos, especificamente, para as agências de viagens e nosso call center já funciona 24 horas para melhor atender nossos clientes. Além disso, para conseguirmos implementar um modelo de gestão eficiente, estamos contratando profissionais para nossas equipes no Brasil e no exterior com grande experiência e detentores de know-how no mercado de aviação

Com o aumento da malha internacional da VARIG, existem estudos de parcerias com outras empresas aéreas para oferecer mais destinos?
CJ
– Com o aumento da malha internacional é inevitável que procuremos parceiros e alianças com outras empresas. Isso é essencial para ampliarmos nossa atuação em outras rotas. Para tanto, já conversamos com grandes companhias aéreas internacionais para garantirmos mais passageiros em vôos para os Estados Unidos no primeiro trimestre de 2008.

Existe a probabilidade de a VARIG deixar os GDS’s? Ou de a GOL incluir seu conteúdo nesse sistema?
CJ– A GOL não faz parte dos GDS’s porque esse é o modelo de negócios da Companhia desde sua fundação. Por meio da nossa tecnologia quebramos paradigmas. Oferecemos um sistema -disponível para as TMCs- que dá acesso às informações necessárias de vôos e facilidades operacionais de venda. Além disso, estamos em processo de crescimento em todas as nossas gerências regionais para facilitar o atendimento e a comunicação, principalmente para os clientes corporativos, que respondem pela maior demanda. Quanto à saída da VARIG do sistema, ainda é cedo para afirmar. Como vamos operar num universo maior, é importante manter a companhia no GDS para estabelecer a comunicação entre as companhias aéreas.

Sobre a relação com agências e TMCs: a comissão vai zerar? A GOL é a favor do fee como modelo de remuneração?
CJ
– A GOL está altamente engajada para acelerar o processo do fim do comissionamento. É direito de nossas empresas clientes escolherem o fornecedor e a forma de remunerá-lo. E como nossa filosofia é a da transparência, levamos em consideração a opinião do cliente – que pode negociar com a agência. Reduzir drasticamente a comissão a zero seria o ideal - vemos isso como tendência. Atualmente, o modelo da GOL para contratos corporativos não contempla o pagamento de comissão, mas respeitamos aquelas que adotam políticas diferenciadas.

Personalidade 2007

A presidente da ABGEV, Viviânne Martins, recebe nesta noite, na Assembléia Legislativa de São Paulo, o prêmio Personalidade 2007.
Promovido pela jornalista Adela Vilas Boas o prêmio reconhece empresários e personalidades de vários setores que contribuem para o desenvolvimento da capital paulista e seu reconhecimento.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

V Encontro de Comitês da ABGEV

Será nesse sábado, 15/09, no Casa Grande Hotel Spa & Resort, no Guarujá, o V Encontro de Comitês da ABGEV.
Como acontece semestralmente, os comitês de trabalho da associação - CE-30, CEV, CA, CCC, CLE, CT e, o mais novo deles, o CLV - se reunirão para discutir os trabalhos em andamento e determinar futuros projetos conjuntos.
Um dos trabalhos que deve ser apresentado é o resultado do "Mapeamento do Fluxo de Prestação de Contas" realizado entre CE-30 e CCC.
Na próxima semana, mais detalhes do V Encontro de Comitês poderão ser conferidos aqui.